Exercício físico em Idosos
Com os avanços científicos e tecnológicos, a sociedade de hoje vive mais tempo, embora apareçam cada vez mais doenças crónicas que põem em causa um envelhecimento ativo. Assim, este processo natural e gradual é acompanhado por diversas alterações que colocam em risco a autonomia funcional para o desempenho das atividades da vida diária:
- Alterações na marcha e na postura;
- Diminuição da força e flexibilidade muscular;
- Desgaste dos ossos e articulações (aparecimento de artrose);
- Lentificação dos movimentos e alteração do equilíbrio, aumentando o risco de queda;
- Aparecimento de doenças crónicas degenerativas e cerebrovasculares (como o Alzheimer, o Parkinson, a diabetes, o colesterol, a Hipertensão Arterial, entre outras);
- Diminuição da acuidade visual e auditiva;
- Menor tolerância ao esforço.
Segundo a Direcção-Geral da Saúde, 49% dos indivíduos com idades entre os 65 e os 74 anos e 54% dos indivíduos com 75 anos ou mais, consideram a saúde como má ou muito má. O exercício físico controlado e regular permite alcançar benefícios essenciais à sua saúde e qualidade de vida:
- Permite o bem-estar, aliviando o stress, a ansiedade e a depressão;
- Aumenta a força e flexibilidade muscular;
- Reduz o peso corporal;
- Fortalece os ossos e as articulações, reduzindo o risco de osteoporose e fratura;
- Ajuda a controlar as doenças cardiovasculares, aumentando a tolerância ao esforço;
- Favorece a atividade cerebral e a memória;
- Melhora o equilíbrio e a marcha.